“Qualquer avanço salarial e de qualidade no Ensino em Santa
Catarina deve-se à seriedade, à organização e à determinação da valorosa
categoria dos professores”, comentou a deputada Ana Paula Lima, no
início da noite desta quinta-feira (02/06), após a divulgação da rodada
de negociações do Sinte com o governo. Depois de duas semanas de greve, o
governo continuava irredutível, recusando-se ao pagamento do Piso
Nacional Salarial do Magistério, provocando reações na Assembléia
Legislativa. O quadro ficou mais grave com o envio da Medida Provisória
para avaliação dos deputados, na qual o governo propunha o que a
deputada Ana Paula classificou como “o fim da carreira do magistério.”
Desde o início da mobilização dos profissionais da Educação,
a deputada tem defendido que o governo do Estado demonstrasse
responsabilidade tanto com os trabalhadores como com os milhares de
estudantes, fora das salas de aula. “É impressionante o apoio
conquistado pelos professores junto à sociedade. A maioria das pessoas
considera injusta a desvalorização profissional de trabalhadores que
estão à frente de algo essencial para uma nação: a Educação. A greve tem
o apoio da população”, constatou a deputada.
“Estou acompanhando o desenrolar das negociações que
aconteceram hoje. De acordo com entrevistas das lideranças do movimento,
a proposta do governo será avaliada com cautela” disse Ana Paula.
“Nossa torcida é para que os professores sejam tratados com o respeito e
a dignidade que merecem. Desde o primeiro momento, apelamos para que o
governo se dispusesse a ouvir o magistério e realmente avançasse nas
negociações”, frisou. Ainda na sessão da Assembléia, hoje de manhã, a
deputada frisou que qualquer avanço nas negociações passaria pela
retirada da Medida Provisória enviada pelo Executivo ao Parlamento.
REPERCUSSÃO NA IMPRENSA
Leia aqui a repercussão nos blogs dos jornalistas Moacir
Pereira e Roberto Azevedo, da RBS, sobre as recentes negociações entre o
Sinte e o governo:
(Moacir Pereira)
O governador Raimundo Colombo afirmou esta noite,em entrevista
coletiva, que o governo decidiu apresentar nova proposta para atender as
reivindicações dos professores visando a descompressão da tabela
salarial. A prioridade anterior,contida na medida provisória, era o
pagamento do piso,explicou, para cumprimento da lei federal. Foram
feitos novos estudos e a tabela na carreira melhorou.
Disse que o compromisso é pagar melhor os professores,mas que tem limitações financeiras e fiscais. “Vamos evoluir”, anunciou ao manifestar otimismo com o novo encontro com o Sinte marcado para amanhã.
Entre outras reivindicações contidas no documento do Sinte que o governo decidiu aprovar está a realização de concurso público do magistério.
Entre outras alterações contidas na tabela destacam-se:
1. O salário base contido na medida provisória é de R$1.683,00. Na proposta hoje apresentada cai para R$ 1.362,00.
2. Na medida provisória o vencimento básico atual passa de R$ 609,00 para R$ 1.190,00, enquanto o nível superior está em R$ 1.775,00 e aumenta para R$ 2.385,00.
3. O governo incorpora os Prêmios Educar e Jubilar no vencimento.
4. A regência de classe agora é unificada em 25%.
5. As despesas com a medida provisória totalizariam 14milhões de reais. Com a nova proposta passam para 19 milhões mensais.
6. A medida provisória beneficia 52% dos integrantes do magistério, em especial, os níveis menores.
7. A proposta nova do governo beneficia 100% dos professores, em escala que vai de R$ 100,00 a R$ 1.000,00.
8. A questão da hora-atividade não está na pauta. Houve empate no julgamento do Supremo e,segundo o Procurador Geral Nelson Serpa, deverá ser matéria de novo julgamento.
A coordenadora do Sinte, Alvete Bedin, saiu mais esperançosa da reunião. Deixou o Centro Administrativo com outros dirigentes do Sindicato para jantar e em seguida vai se reunir com o comando de greve. Enquanto atendia os jornalistas no hall do Centro Administrativo, em várias entrevistas, seus colegas de diretoria faziam cálculos,refaziam contagens, somavam e dividiam, tudo para uma melhor avaliação.
Pela primeira vez o governo negociou. Pela primeira vez, o governo apresentou uma proposta.
Os professores já tiveram,independente do encontro de amanhã, duas vitorias’políticas extraordinárias. O governo abriu espaços para buscar um entendimento e a medida que implode a carreira do magistério, na prática,está sepultada.
Disse que o compromisso é pagar melhor os professores,mas que tem limitações financeiras e fiscais. “Vamos evoluir”, anunciou ao manifestar otimismo com o novo encontro com o Sinte marcado para amanhã.
Entre outras reivindicações contidas no documento do Sinte que o governo decidiu aprovar está a realização de concurso público do magistério.
Entre outras alterações contidas na tabela destacam-se:
1. O salário base contido na medida provisória é de R$1.683,00. Na proposta hoje apresentada cai para R$ 1.362,00.
2. Na medida provisória o vencimento básico atual passa de R$ 609,00 para R$ 1.190,00, enquanto o nível superior está em R$ 1.775,00 e aumenta para R$ 2.385,00.
3. O governo incorpora os Prêmios Educar e Jubilar no vencimento.
4. A regência de classe agora é unificada em 25%.
5. As despesas com a medida provisória totalizariam 14milhões de reais. Com a nova proposta passam para 19 milhões mensais.
6. A medida provisória beneficia 52% dos integrantes do magistério, em especial, os níveis menores.
7. A proposta nova do governo beneficia 100% dos professores, em escala que vai de R$ 100,00 a R$ 1.000,00.
8. A questão da hora-atividade não está na pauta. Houve empate no julgamento do Supremo e,segundo o Procurador Geral Nelson Serpa, deverá ser matéria de novo julgamento.
A coordenadora do Sinte, Alvete Bedin, saiu mais esperançosa da reunião. Deixou o Centro Administrativo com outros dirigentes do Sindicato para jantar e em seguida vai se reunir com o comando de greve. Enquanto atendia os jornalistas no hall do Centro Administrativo, em várias entrevistas, seus colegas de diretoria faziam cálculos,refaziam contagens, somavam e dividiam, tudo para uma melhor avaliação.
Pela primeira vez o governo negociou. Pela primeira vez, o governo apresentou uma proposta.
Os professores já tiveram,independente do encontro de amanhã, duas vitorias’políticas extraordinárias. O governo abriu espaços para buscar um entendimento e a medida que implode a carreira do magistério, na prática,está sepultada.
(Roberto Azevedo)
O Sindicato dos Trabalhadores na Educação (Sinte) recebeu do
governador Raimundo Colombo uma nova proposta para atender as
revindicações da categoria. Em números, o Centro Administrativo acena
com patamares diferenciados de salário, que contemplam o piso nacional
da catagoria em R$ 1,190 mil e vão até R$ 2,3 mil para quem está no topo
da carreira.
No encontro, encerrado por volta das 19h, no Centro Administrativo,
em Florianópolis, o governador relatou aos integrantes do Sinte que
está no limite financeiro para atender as demandas dos professores em
greve e que, para realizar os pagamentos, terá que deixar de comprar
uniformes escolares e alguns outros itens para a área.
O Sinte ficou de encaminhar, nesta sexta-feira, uma contraproposta a
partir do que o governo ofereceu. Os canais de negociação prosseguem
abertos e Colombo afirmou que a intenção é criar grupos de trabalho para
analisar a situação salarial do magistério nos próximos seis meses, o
que será feito em outras áreas, como a Saúde e Segurança, por exemplo.
Fonte: Site Dep Ana Paula Lima
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