Até
o final do ano que vem, será contratada a construção de 1 milhão de
moradias do programa Minha Casa, Minha Vida. Grande parte será entregue
em 2011 e apenas uma parte residual ficará para entrega em 2012.
A
afirmação foi feita pelo vice-presidente da Câmara Brasileira da
Indústria da Construção (Cbic), José Carlos Martins, depois de encontro
com dirigentes da Caixa Econômica Federal, na quinta-feira (22).
Segundo
ele, o vice-presidente da Caixa, Jorge Hereda, e a superintendente de
Habitação do banco, Bernadete Coury, apresentaram números da execução do
programa que o deixaram otimista. "Nos deixa mais otimistas quanto ao
andamento dos financiamentos, embora haja todo um processo burocrático,
um arcabouço legal, que impede maior agilidade".
Ele
ressaltou que, apesar dos mais de três meses de greve dos funcionários
da Caixa, desde que o programa foi efetivamente lançado, em abril deste
ano, a Caixa já contratou mais de 89 mil unidades por todo o país e
avalia a viabilidade técnica de mais 355 mil novas moradias projetadas.
"Sentimos a disposição dos dirigentes da Caixa no sentido de acelerar as
contratações."
Anunciado
em março, o programa Minha Casa, Minha Vida prevê a construção de 1
milhão de moradias para reduzir o deficit habitacional brasileiro,
estimado em torno de 7 milhões de moradias, com investimentos de R$ 34
bilhões - R$ 25,5 bilhões dos cofres da União, R$ 7,5 bilhões do Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e R$ 1 bilhão do Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Do
total de moradias, 400 mil serão destinadas a trabalhadores com renda
até três salários mínimos, 200 mil casas para quem ganha entre três e
quatro salários, 100 mil casas para aqueles com renda de quatro a cinco
salários, 100 mil para os que recebem entre cinco e seis salários
mínimos e 200 mil moradias para trabalhadores com renda de seis a dez
salários.
Os
financiamentos serão para imóveis de até R$ 130 mil nas regiões
metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Esse teto cai
para R$ 100 mil nas outras capitais e nos municípios com mais de 500 mil
habitantes. O teto diminui para R$ 80 mil nos financiamentos
habitacionais para os demais municípios.
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