A coluna Conversa com a Presidenta desta terça-feira (13) – publicada
em jornais em todo o Brasil e no exterior – aborda o Plano Brasil sem
Miséria, a duplicação da BR-381, em Minas Gerais, e a política de
combate à febre aftosa. A primeira pergunta é de Luíza Valente
Schwartskopf, estudante de Araras (SP), que pediu à presidenta
informações sobre a estratégia de Busca Ativa, do Plano Brasil sem
Miséria.
A presidenta Dilma esclareceu que a Busca Ativa significa que a
União, em parceria com estados e municípios, está assumindo a
responsabilidade de buscar as pessoas que vivem com menos de R$ 70 por
mês. Nos municípios, as secretarias de Assistência Social, gestoras do
Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), são
responsáveis por coordenar e articular essa busca. Para apoiar –
continuou a presidenta – o Ministério do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome colocará à disposição dos municípios mapas de pobreza
detalhados, feitos com base nos dados do Censo de 2010.
“Luíza, há uma frase que resume bem a ideia da Busca Ativa: ‘Agora
não são os pobres que vão atrás do Estado, é o Estado que vai aonde os
pobres estão’. Ainda há um grande número de pessoas e famílias no Brasil
que deveriam ser atendidas, mas que ainda não têm acesso às políticas
públicas. São as que estão em situação muito precária ou que moram em
regiões isoladas e não têm conhecimento de todos os seus direitos (…).
Conforme o perfil destas famílias, podemos incluí-las no Bolsa Família,
no Benefício de Prestação Continuada ou, ainda, garantir o acesso a
benefícios da Previdência Social.”
Em seguida o engenheiro de Governador Valadares (MG), Pedro Macedo de
Aguiar, perguntou: “Podemos acreditar que a BR-381 será duplicada no
seu governo?”. Dilma Rousseff informou que o governo trabalha para
iniciar as obras em 2012 e concluir em 2015, e esclareceu que a BR-381
estava incluída no processo de concessão de rodovias federais, mas que
houve o entendimento de que o mais indicado seria realizar a duplicação
como obra pública. Desse modo, a duplicação da rodovia, entre Belo
Horizonte e Governador Valadares, foi incluída no Programa de Aceleração
do Crescimento (PAC).
“Esta é uma obra extensa, Pedro, cujas intervenções foram divididas
em 8 lotes, nos quais haverá ações de duplicação e adequação da
capacidade em 303 km. Há também outros 2 lotes, que somam 38,6 km,
relativos à construção de uma variante em Santa Bárbara. A numeração tem
início em Governador Valadares (lote 1) e término em Belo Horizonte
(lote 8).”
Erno Walter Schmidt, agricultor em Navegantes (SC), quis saber como a
questão da febre aftosa é tratada pelo governo federal. Ele lembrou que
muitos produtores perderam todo o seu rebanho. Em resposta, a
presidenta disse que o governo federal dispõe do Programa Nacional de
Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa, que visa à implantação
progressiva de zonas livres da doença, reconhecidas internacionalmente
pela Organização Mundial da Saúde Animal. A implantação dessas zonas
livres começou em 1998, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.
“As zonas livres representam 60% do território nacional e concentram 90% do rebanho bovino e de búfalos e 94% do rebanho suídeo (porcos e javalis). O governo federal tem priorizado as regiões Norte e Nordeste para ampliar a zona livre de febre aftosa com vacinação. Estamos também fortalecendo os mecanismos de prevenção da doença, de forma a permitir o avanço da zona livre de febre aftosa sem vacinação. E temos apoiado outros países da América do Sul em seus programas de erradicação da doença, para reduzir as ameaças de recontaminação de nossas zonas livres através das fronteiras.”
“As zonas livres representam 60% do território nacional e concentram 90% do rebanho bovino e de búfalos e 94% do rebanho suídeo (porcos e javalis). O governo federal tem priorizado as regiões Norte e Nordeste para ampliar a zona livre de febre aftosa com vacinação. Estamos também fortalecendo os mecanismos de prevenção da doença, de forma a permitir o avanço da zona livre de febre aftosa sem vacinação. E temos apoiado outros países da América do Sul em seus programas de erradicação da doença, para reduzir as ameaças de recontaminação de nossas zonas livres através das fronteiras.”
Fonte: Blog do Planalto
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