Deputado pelo estado de Santa Catarina, Pedro Uczai é um
defensores do magistério na Câmara dos Deputados. O parlamentar diz que a
maior vitória, até a gora, é o piso nacional para dos professores. São
aproximadamente R$ 1.500. “É o reconhecimento de que no Brasil tem um
professor que começa a ser visto nacionalmente, depois de ter aprovado o
piso e agora o custo aluno ano, permitir esse aumento de 22%, não tenho
dúvida nenhuma que é a maior demonstração do governo federal de que a
educação é prioridade”, destacou o parlamentar durante entrevista no
programa Rádio TVPT entrevista.
Pedro Uczai é autor do projeto de lei que prevê carreira nacional
para os professores. Segundo ele, é uma nova luta: “defendo diretrizes
nacionais. Tem que ser nacional porque senão os estados vão achatando e
vão construindo muitas injustiças no plano de carreira. Então tem que
ter no mínimo uma política nacional para o magistério com aumento
gradativo. Vivemos em um país republicano, com autonomia para montar o
seu plano de cargos e salários, dentro de algumas diretrizes nacionais”.
Deputado comemora criação de Universidade Federal em Santa Catarina
Ao encerrar sua participação, o deputado Pedro Uczai se emociona ao
lembrar que sua região ganhou pela primeira vez uma Universidade
Federal. “É uma emoção quando eu vejo uma senhora de quarenta e poucos
anos, negra, dizer: eu tinha dois sonhos na minha vida, voltar a estudar
e hoje o governo federal me permitiu entrar em ciências sociais na
universidade federal da fronteira sul na minha cidade, Chapecó. O
segundo sonho foi realizado próximo inclusive de onde hoje funciona a
universidade, com o Minha Casa Minha Vida ela conquistou o direito à
casa própria, colocando seus filhos na sua própria casa. Tu imaginas o
que é a emoção de você ser abraçado por uma senhora dessas, seus sonhos
serem realizados por uma decisão de política pública? Uma filha de
agricultor, filha de trabalhador, tendo direito a uma universidade
federal. Hoje no Brasil 89% dos alunos, frequentam a educação básica
pública mas quando chega na universidade, esse percentual se inverte nos
cursos nobres, principalmente das universidades federais”, ressalta o
parlamentar.
O deputado catarinense falou sobre os critérios de seleção dos alunos
para a recém inaugurada universidade, que promovem a inclusão dos
alunos da rede pública: “a nossa unidade, que nasceu em Chapecó, Cerro
Largo, Erechim no Rio Grande do Sul, Laranjeiras e Realeza no Paraná,
ela tem o critério assim: no ENEM tu tiras nota máxima sete, os outros
três pontos é pra quem estudou na escola pública. Consequentemente, mais
de 90% dos alunos que frequentam nossa universidade federal são alunos
de origem da escola pública. Filho de agricultor, de camponês, filho de
trabalhador, do micro e pequeno empresário, estão tendo o direito de
estudar em uma universidade pública, inclusive nos cursos nobres. Essa é
a forma mais justa, não só de fazer universidade federal pública, mas a
forma mais justa, digna e eticamente defensável, que é a
proporcionalidade dos alunos que estudam em escola pública a rede básica
possa ter a mesma proporção em percentual de estudar numa universidade
pública, por isso alunos de pequenos municípios estão estudando na
universidade federal, então não tem maior alegria”, concluiu.
(Jamila Gontijo e Radio TVPT)
Fonte: PT Nacional
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