quinta-feira, 14 de junho de 2012

Carta denuncia acerto em futura privatização da CASAN


O deputado federal Pedro Uczai (PT-SC) usou a tribuna da Câmara dos Deputados esta semana para apresentar uma carta-denúncia.


O deputado federal Pedro Uczai (PT-SC) usou a tribuna da Câmara dos Deputados esta semana para apresentar uma carta-denúncia sobre um provável acordo pré-eleitoral entre o então candidato a governador Raimundo Colombo e empresário da Foz do Brasil, Empresa de Engenharia Ambiental da Organização Odebrecht, para a privatização da empresa estatal CASAN, em troca de um apoio financeiro para a campanha no valor de R$2 milhões.
Na carta, uma funcionária aposentada, diz “no ano passado esteve em reunião com o atual Governador, o dono da Norberto Odebrecht, onde foi firmado o compromisso de campanha, em que a Odebrecht entraria com R$ 2 milhões de reais para despesas da eleição e o Governo se comprometia a vender a Casan para a Foz do Brasil”.
Para o deputado Pedro Uczai, o fato de a Assembleia Legislativa estar debatendo uma possível mudança na PEC 04/2010, que obriga a realização de consulta pública para a privatização de empresas estatais em Santa Catarina, acende a luz de alerta. “Fui informado que já estão fazendo alteração nessa lei. Está na Assembleia a mudança da PEC e o projeto de lei para vender as ações da Casan. Estão mudando a PEC. Não vão permitir a consulta popular aos Catarinenses”, denuncia o parlamentar.
O deputado vai protocolar a denúncia ao Ministério Público de Santa Catarina, ao Tribunal de Contas do Estado e na Superintendência da Policia Federal em Santa Catarina. “Vou encaminhar essa documentação aos órgãos competentes para que seja feita a averiguação dos fatos, porque é meu dever como parlamentar e cidadão” destaca.
Pedro Uczai defendeu urgência na Reforma Política, que para ele, somente com a aprovação do financiamento público exclusivo das campanhas eleitorais será possível combater a corrupção. “Estou convencido, que a maior fragilidade de nosso sistema eleitoral é o financiamento privado das campanhas, que torna o sistema de representação política refém do interesse privado. É no financiamento privado das campanhas que se estabelece a promessa de negócios junto à administração pública, resultando no agravamento de nossa maior endemia, que é a corrupção”, conclui. 
Fonte: PT Nacional

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