Os
programas sociais do governo federal, como o Bolsa Família e o Educação
Tutorial, são apontados pela Organização Internacional do Trabalho
(OIT) como modelos que devem ser seguidos. O levantamento detalhado
sobre o trabalho infantojuvenil no Brasil também deve ser tomado como
exemplo pelos países vizinhos. Dados recentes indicam que há cerca de
4,3 milhões de crianças e adolescentes em atividades ilegais no
território brasileiro, mas com tendência à redução.
O
coordenador do Programa para Eliminação do Trabalho Infantil da OIT,
Renato Mendes, disse hoje (26) que, em geral, as crianças e os
adolescentes em situação de trabalho escravo têm atividades voltadas
para a agricultura familiar, domésticas e comércio urbano no Brasil.
De
acordo com Mendes, os estados do Piauí, Maranhão e Tocantins são os que
apresentam os números mais expressivos do país. “Mas os últimos dados
indicam que os números estão caindo no Piauí e Maranhão e infelizmente
tendo elevação no Tocantins”, disse ele.
A
diretora do Programa Internacional para Erradicação do Trabalho
Infantil, Michelle Jankanish, destacou o esforço do governo federal no
combate ao trabalho escravo entre crianças e adolescentes. Para ela, o
“Brasil conseguiu gerar novas competências e aumentar os esforços” para
eliminar o problema.
Michelle
se referiu indiretamente ao Programa Bolsa Família (PBF), que é de
transferência direta de renda destinada a atender famílias em situação
de pobreza (com renda mensal por pessoa de R$ 70 a R$ 140) e extrema pobreza (com renda mensal por pessoa de até R$ 70).
Para
a OIT, outro exemplo de programa bem-sucedido é o Programa de Educação
Tutorial (PET), que foi criado para apoiar atividades acadêmicas que
integram ensino, pesquisa e extensão. O programa tem o seguinte formato:
sob a orientação de um tutor, são realizadas atividades
extracurriculares que complementem a formação acadêmica do estudante e
atendam às necessidades do próprio curso de graduação.
Fonte: PT/SC
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