domingo, 17 de junho de 2012

Deputado Jailson Lima entrega o Título de Cidadão Catarinense ao fundador da Mormaii



No dia 22 de março o deputado Jailson Lima entregará o título de Cidadão Catarinense ao empresário Marco Aurélio Raymundo, conhecido por Morongo. O projeto de lei foi de autoria do próprio deputado, foi sancionado pelo Governador Raimundo Colombo em 15 de dezembro de 2011 como Lei nº 15.673.


A Sessão Solene ocorrerá no Plenário Osni Régis da Assembleia Legislativa, às 19 horas e contará com a presença de personalidades ligadas ao esporte em Santa Catarina, além de autoridades e convidados.
Saiba um pouco da história de Morongo
Ninguém imaginava que o médico pediatra gaúcho, Marco Aurélio Raymundo, 62, se tornaria um grande empresário e fundador da empresa líder do segmento de trajes para esportes náuticos.
Essa história começou nos anos 70, quando o jovem hippie largou o estilo de vida que tinha em Porto Alegre e foi curtir o mar em uma vila de pescadores em Santa Catarina.
Com uma grande mobilização da cidade de Garopaba, no sul do Estado, promoveu o desenvolvimento social e a responsabilidade social empresarial.
Atraiu a atenção do mundo dos negócios com a estreita relação da sua empresa com a comunidade local, flexibilizando horários de trabalho e concedendo autonomia para os funcionários.

Quarenta anos depois, Morongo, como é mais conhecido, virou um empresário de sucesso, inovador e informal, adepto dos óculos escuros, que transformou a Mormaii em uma das principais marcas do setor no País.
Hoje, a empresa produz uma diversidade de produtos contando com mais de 600, desde trajes de esportes aquáticos e de banho, óculos, roupas, acessórios e cosméticos, exportando para 50 países.
Morongo partiu de da capital gaúcha em busca de qualidade de vida e de realização profissional, o que, para ele, significa também participação social. Em Garopaba, deparou-se com uma pacata comunidade, sem água encanada e energia elétrica, onde montou ajudou a edificar o primeiro posto de saúde da região.
Apesar ter se especializado em pediatra, atendia homens, mulheres e idosos, sendo ele o único médico na região. No fim do expediente, pegava sua prancha e corria para o mar.
Logo quando chegou a Santa Catarina, não teve a preocupação do luxo ou confornto. Em sua residência não havia nem mesmo energia elétrica. O doutor Morongo recebia galinhas e peixes como retribuição pelas consultas e tratamentos realizados. Como o inverno catarinense era um problema para o surfe, resolveu costurar seu próprio macacão de borracha.
A peça fez sucesso entre surfistas da região e que estimularam uma produção da peça em virtude de muitos pedidos de amigos. Assim, Morongo idealizou sua empresa, cujos primeiros funcionários eram pacientes diagnosticados com hanseníase.

A pequena fábrica promoveu um crescimento da região e reduzindo o índice de desemprego, pois Morongo fazia questão de empregar moradores daquela vila. No início, os trabalhadores necessitavam de um treinamento. Por falta de máquinas de costura apropriadas, muitas delas foram adaptadas. Aos poucos, consolidou-se a empresa Mormaii, cujo nome foi formado a partir de uma mistura do nome do fundador – Morongo –, Maíra, a sua primeira esposa, e Hawaii, arquipélago dos sonhos de todos os surfistas.
Apreciadores do surfe de diversas regiões começaram a comprar os macacões e divulgar a marca pelas praias da Ferrugem e do Silveira, em Garopaba.
Foi promovendo uma marca que Morongo conseguiu impulsionar o turismo local – hoje, a economia da cidade com mais de 16,7 mil habitantes, recebe cerca de 40 mil durante o verão.
Com todo o sucesso que nasceu a partir de uma pequena ideia, Morongo teve de fazer uma trajetória: ou carreira de empresário ou a de médico. 
A empresa Mormaii tornou-se parte integrante do turismo local. O vínculo com a comunidade permanece até hoje. Muitos recordam quando o surfista vestia bermuda e um jaleco para fazer atendimentos, além de distribuir medicamentos.

Responsabilidade social
Apesar de liderar uma empresa de destaque, que obtem um crescimento de 10% ao ano e se ramifica pelo mundo, Morongo não tem horário de trabalho definido. Às vezes o empresário fica dias ou semanas viajando, porém despreocupado, pois tem a convicção de que seus funcionários dão conta do negócio com responsabilidade.
Morongo é descrito como um chefe simples e onipresente, que em um momento participa de uma reunião para aprovar um novo produto, e, no instante seguinte, ajuda a cortar a grama do pátio.
Fonte: Site PT SC

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